Como estamos no nosso terceiro post, portanto, em fase inicial, traçamos como objetivo conceitualizar e mostrar algumas coisas que estão ou já foram feitas, na Computação Ubíqua. Assim sendo, este post mostrará projetos desenvolvidos desde a idealização da Computação Ubíqua, por centros de pesquisas em tecnologia. Ao clicar sobre o nome dos centros, vocês entrarão nos sites dos mesmos.
A computação ubíqua surgiu em 1988 nos laboratórios do Palo Alto Research Center (PARC), da Xerox, sendo os projetos lá desenvolvidos concentrados em três classes de dispositivos:
A idéia é ser um quadro-negro eletrônico. Consiste num telão sensível ao toque, que grava os dados que são escritos através de uma caneta eletrônica.
Pad
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Tem o mesmo tamanho que um notebook e possui caneta eletrônica e um microfone embutido. Usa comunicação por rádio (240kbps) e infravermelho (19,2kbps). Foi projetado para permanecer fixo nos ambientes. Não é um dispositivo portátil.
Tab
Pequeno dispositivo portátil de entrada de informação, com tela sensível ao
toque, e conectividade constante. (O sistema assume que a unidade está sempre conectada a uma infra-estrutura de rede). Utiliza o infra-vermelho como tecnologia de comunicação sem fio, com velocidades entre 9600 e 19200 bps. É ligado automaticamente quando começa a ser usado e desligado quando o usuário fica sem interagir. O dispositivo é simétrico, podendo ser configurado para o uso em qualquer uma das mãos. Por estarem interconectados, os tabs poderão ir além das funcionalidades de simples calculadoras ou agendas eletronicas, podendo ser usados por exemplo como crachás eletrônicos.
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O Future Computing Environments (FCE) é um grupo de pesquisadores do Georgia Institute of Technology interessados em estudar e desenvolver novas tecnologias para ambientes computacionais. Entre alguns projetos desenvolvidos destacam-se:
Este é um conjunto de projetos com o objetivo de construir uma casa interativa e consciente de seus moradores, servindo de laboratório vivo para aplicação da computação ubíqua.
Um requisito básico para a consciência da casa é a localização de seus ocupantes. Na Aware Home isto foi implementado fornecendo rádio transmissores a cada usuário, funcionando como identidades que podem ser localizadas pela casa. No entanto, isso permitiu apenas o conhecimento do aposento ocupado, e iniciou-se o desenvolvimento de um sistema mais preciso, baseado no processamento de imagens de câmeras no teto da casa, reconhecendo a posição de cada ocupante.
Entre outros projetos, também estão em desenvolvimento métodos de reconhecimento de atividades, para perceber alguém lendo jornal, vendo TV ou cozinhando, além de técnicas rastreio de visão (eye-tracker) e reconhecimento de voz. Isso possibilitaria, por exemplo, comandos de voz direcionados pelo olhar: comandar um aparelho olhando para ele e dando ordens.
Um requisito básico para a consciência da casa é a localização de seus ocupantes. Na Aware Home isto foi implementado fornecendo rádio transmissores a cada usuário, funcionando como identidades que podem ser localizadas pela casa. No entanto, isso permitiu apenas o conhecimento do aposento ocupado, e iniciou-se o desenvolvimento de um sistema mais preciso, baseado no processamento de imagens de câmeras no teto da casa, reconhecendo a posição de cada ocupante.
Entre outros projetos, também estão em desenvolvimento métodos de reconhecimento de atividades, para perceber alguém lendo jornal, vendo TV ou cozinhando, além de técnicas rastreio de visão (eye-tracker) e reconhecimento de voz. Isso possibilitaria, por exemplo, comandos de voz direcionados pelo olhar: comandar um aparelho olhando para ele e dando ordens.
eClass
O objetivo do projeto eClass é analisar o impacto da computação ubíqua na educação, desenvolvendo um ambiente capaz de fazer a captura automática de uma experiência ao vivo (no caso uma aula, mas não se restringindo a isso) para acesso posterior. Espera-se que captando as informações da sala de aula, e tornando-as acessíveis, reduza-se a necessidade de anotações pelos alunos, permitindo maior atenção e entendimento da aula.
O sistema possui ferramentas de software para o uso no quadro-negro eletrônico, permitindo ao professor escrever sobre slides, e armazenando toda a atividade do quadro, além do áudio e vídeo da aula, que pode, assim, ser recriada posteriormente.
Após a aula, uma página HTML é criada automaticamente, reunindo toda a informação capturada. Ao ver um slide o estudante pode clicar numa anotação e ir para o trecho do vídeo da hora em que a anotação foi feita. Os estudantes podem também simplesmente assistir a aula inteira novamente.
Este projeto foi utilizado em mais de 100 aulas, sendo feita uma avaliação por cerca de 700 alunos de Matemática, Engenharia, e Ciências da Computação, através de um questionário aplicado ao fim de cada curso. Foi concluído que a maioria dos estudantes dependiam de alguma foram das anotações fornecidas, apesar de não considerarem que isso substituiria a presença nas aulas.
O sistema possui ferramentas de software para o uso no quadro-negro eletrônico, permitindo ao professor escrever sobre slides, e armazenando toda a atividade do quadro, além do áudio e vídeo da aula, que pode, assim, ser recriada posteriormente.
Após a aula, uma página HTML é criada automaticamente, reunindo toda a informação capturada. Ao ver um slide o estudante pode clicar numa anotação e ir para o trecho do vídeo da hora em que a anotação foi feita. Os estudantes podem também simplesmente assistir a aula inteira novamente.
Este projeto foi utilizado em mais de 100 aulas, sendo feita uma avaliação por cerca de 700 alunos de Matemática, Engenharia, e Ciências da Computação, através de um questionário aplicado ao fim de cada curso. Foi concluído que a maioria dos estudantes dependiam de alguma foram das anotações fornecidas, apesar de não considerarem que isso substituiria a presença nas aulas.
Concebido em 1997, pelo grupo de computação ubíqua da Microsoft Research, o EasyLiving é um projeto que busca desenvolver tecnologias para construção de ambientes inteligentes. O sistema demonstra muitas das possibilidades da computação ubíqua, incluindo computação móvel, wireless e com programas migratórios. É um ambiente inteligente com consciência de contexto e sensível a localização. A seguir serão descritas algumas das funcionalidades implementadas no protótipo atual.
O laboratório EasyLiving conhece a localização das pessoas presentes. Isso é obtido por um grupo de câmeras estéreo ligadas a um PC que calcula uma imagem de profundidade. Subtraindo desta imagem a imagem do aposento vazio pode-se encontrar as pessoas, e as luzes podem ser ligadas ou desligadas automaticamente. Outra câmera no teto rastreia um teclado sem fio e seu usuário atual.
Quando alguém entra no aposento, recebe um número de identidade provisório, até que se identifique através de uma senha ou de um scanner de digitais. Com o movimento dos usuários rastreado, é possível trocar de computador sem se identificar novamente.
No EasyLiving, é possível usar qualquer mouse ou teclado com qualquer monitor, e o mesmo acontece para portáteis. Um laptop dentro do EasyLiving pode ter seu display transmitido para uma tela na parede. "
O laboratório EasyLiving conhece a localização das pessoas presentes. Isso é obtido por um grupo de câmeras estéreo ligadas a um PC que calcula uma imagem de profundidade. Subtraindo desta imagem a imagem do aposento vazio pode-se encontrar as pessoas, e as luzes podem ser ligadas ou desligadas automaticamente. Outra câmera no teto rastreia um teclado sem fio e seu usuário atual.
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Quando alguém entra no aposento, recebe um número de identidade provisório, até que se identifique através de uma senha ou de um scanner de digitais. Com o movimento dos usuários rastreado, é possível trocar de computador sem se identificar novamente.
No EasyLiving, é possível usar qualquer mouse ou teclado com qualquer monitor, e o mesmo acontece para portáteis. Um laptop dentro do EasyLiving pode ter seu display transmitido para uma tela na parede. "
Fonte: www.gta.ufrj.br/grad/02_2/leandro
3 comentários:
Muito legal o ideia da casa hi-tech ^^. Seria legal implementar um sistema que ajude deficientes auditivos, podeira um sensor que voz, que acentar uma luz (por exemplo) para alertar o deficiente que tem alguem falando com ele, para que ele possa se virar e poder se comunicar.
Esses sistemas podem ir muito mais alem, um sistema de som pederia guiar cegos dentro da casa, porque não!
att,
Giordano Santos
Muito interessante estes exemplos, tenho que assumir que até ontem eu não tinha entendido a idéia da computação Ubíqua, mas depois desta contextualizada facilitou e muito.
Pensar sobre este assunto, nos faz perceber o leque de oportunidade que teremos e também que os modelos de negócios estarão mudando daqui para frente.
Sobre a questão de acessibilidade proposta por Giordano. Ainda se tem muito a evoluir, um dia eu fiquei a pensar na dificuldade que existe entre um cego se comunicar com um surdo. Isto são áreas a estudar, já que estamos na era da comunicação todos devem se comunicar com todos e nós que teremos de proporcionar isto.
O blog está muito bom, continuem assim!
A alguns meses atrás vi uma matéria sobre um evento da philips, chamado The Simplicity Event, acho interessante vcs olharem: http://www.philips.com.br/about/news/press/article-4115.page. E procurem alguns vídeos no youtube
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